quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Bento XVI prepara nova encíclica sobre a Fé


O Secretário de estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, afirmou no dia 02 de agosto que o Papa Bento XVI prepara uma nova encíclica sobre a Fé, como "um grande presente pelo Ano da Fé".

Ao celebrar a Missa na Igreja Paroquial de Introd, no Vale d’Aosta (Itália), onde passa uns dias de repouso, o Cardeal Bertone comunicou aos assistentes que "o Santo Padre já concluiu o terceiro volume de sua trilogia sobre a vida de Jesus, que consistirá em um manuscrito dedicado a Jesus de Nazaret", e "depois, possivelmente também tenha lugar uma encíclica".

A encíclica do Papa apareceria no contexto do Ano da Fé, estabelecido pelo Pontífice para ser celebrado de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, comemorando os 50 anos do início do Concílio Vaticano II e os 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

Depois de escrever sobre a caridade e a esperança, uma encíclica dedicada à fé completaria as cartas que o Santo Padre dedicou às outras duas virtudes teologais: Deus caritas est (Deus é amor), de 25 de dezembro de 2005; Spe salvi (Salvos na esperança), de 2007, e Caritas in veritate (Caridade na verdade) de 2009.

Em sua homilia, o Cardeal Tarcisio Bertone assinalou, que o ministério do Papa significa "cuidar de outros, defender os mais fracos, os necessitados e, à imagem e semelhança do bom pastor fazer resplandecer a realeza de Cristo".

Fonte: ACIO Digital


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Fora da Igreja Católica não há SALVAÇÃO

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO - BULA UNAM SANCTAM  PAPA BONIFÁCIO VIII - 18 DE NOVEMBRO DE 1302 
São LEÃO MAGNO (400-461), PAPA e doutor da Igreja:“Quem se aparta da confissão da verdade, muda de caminho e o percurso inteiro se torna afastamento. Tanto mais próximo da morte estará quanto mais distante da luz católica” 

"SANTO IRINEU (140-202), mártir, foi disciplino de São Policarpo (mártir de Esmirna), que foi discípulo do evangelista São João dizia :“Com efeito é à própria Igreja que foi confiado o dom de Deus. É nela que foi depositada a comunhão com Cristo, isto é, o Espírito Santo, penhor da incorruptibilidade, confirmação da nossa fé e medida da nossa ascensão para Deus. Pois lá onde está a Igreja, ali está também o Espírito de Deus; e lá onde está o Espírito de Deus, ali está a Igreja e toda a graça. BULA UNAM SANCTAM DIZ : ”Una, santa, católica e apostólica: esta é a Igreja que devemos crer e professar já que é isso o que a ensina a fé. Nesta Igreja cremos com firmeza e com simplicidade testemunhamos. Fora dela não há salvação, nem remissão dos pecados, como declara o esposo no Cântico: "Uma só é minha pomba sem defeito. Uma só a preferida pela mãe que a gerou" (Ct 6,9). Ela representa o único corpo místico, cuja cabeça é Cristo e Deus é a cabeça de Cristo. Nela existe "um só Senhor, uma só fé e um só batismo" (Ef 4,5). De fato, apenas uma foi a arca de Noé na época do dilúvio; ela foi a figura antecipada da única Igreja; encerrada com "um côvado" (Gn 6,16), teve um único piloto e um único chefe: Noé. Como lemos, tudo o que existia fora dela, sobre a terra, foi destruído. A esta única Igreja, nós a veneramos, como diz o Senhor pelo profeta: "Salva minha vida da espada, meu único ser, da pata do cão" (Sl 21,21). Ao mesmo tempo que Ele pediu pela alma - ou seja, pela cabeça - também pediu pelo corpo, porque chamou o seu corpo como único, isto é, a Igreja, por causa da unidade da Igreja no seu esposo, na fé, nos sacramentos e na caridade. Ela é a veste sem costura (Jo 19,23) do Salvador, que não foi dividida, mas tirada à sorte. Por isso, esta Igreja, una e única, tem um só corpo e uma só cabeça, e não duas como um monstro: é Cristo e Pedro, vigário de Cristo, e o sucessor de Pedro, conforme o que disse o Senhor ao próprio Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21,17). Disse "minhas" em geral e não "esta" ou "aquela" em particular, de forma que se subentende que todas lhe foram confiadas. Assim, se os gregos ou outros dizem que não foram confiados a Pedro e aos seus sucessores, é necessário que reconheçam que não fazem parte das ovelhas de Cristo pois o Senhor disse no evangelho de São João: "Há um só rebanho e um só Pastor" (Jo 10,16). As palavras do Evangenho nos ensinam: esta potência comporta duas espadas, todas as duas estão em poder da Igreja: a espada espiritual e a espada temporal. Mas esta última deve ser usada para a Igreja enquanto que a primeira deve ser usada pela Igreja. O espiritual deve ser manuseado pela mão do padre; o temporal, pela mão dos reis e cavaleiros, com o consenso e segundo a vontade do padre. Uma espada deve estar subordinada à outra espada; a autoridade temporal deve ser submissa à autoridade espiritual. O poder espiritual deve superar em dignidade e nobreza toda espécie de poder terrestre. Devemos reconhecer isso quando mais nitidamente percebemos que as coisas espirituais sobrepujam as temporais. A verdade o atesta: o poder espiritual pode estabelecer o poder terrestre e julgá-lo se este não for bom. Ora, se o poder terrestre se desvia, será julgado pelo poder espiritual. Se o poder espiritual inferior se desvia, será julgado pelo poder superior. Mas, se o poder superior se desvia, somente Deus poderá julgá-lo e não o homem. Assim testemunha o apóstolo: "O homem espiritual julga a respeito de tudo e por ninguém é julgado" (1Cor 2,15). Esta autoridade, ainda que tenha sido dada a um homem e por ele seja exercida, não é humana, mas de Deus. Foi dada a Pedro pela boca de Deus e fundada para ele e seus sucessores Naquele que ele, a rocha, confessou, quando o Senhor disse a Pedro: "Tudo o que ligares..." (Mt 16,19). Assim, quem resiste a este poder determinado por Deus "resiste à ordem de Deus" (Rm 13,2), a menos que não esteja imaginando dois princípios, como fez Manes, opinião que julgamos falsa e herética, já que, conforme Moisés, não é "nos princípios", mas "no princípio Deus criou o céu e a terra" (Gn 1,1). Por isso, declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura humana estar sujeita ao romano pontífice. Dada no Vaticano, no oitavo ano de nosso pontificado

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Nuestra Señora de los Martires


Patrona de Atea, Hasta hace pocos años se celebraba siempre el 13 de Mayo. 
En la actualidad la festividad comienza el viernes anterior a mediodía, con volteo de campanas y pasacalles amenizado por banda de música; por la tarde, Misa de Difuntos en la Parroquia. 

El Sábado, se celebra la fiesta de Santa Cruz (años atrás se conmemoraba el 3 de Mayo). Por la mañana, en romería todo el pueblo sube a la ermita de San Lamberto y se oficia la Santa Misa. Posteriormente se sube al cerro de Santa Elena (cerro de Santa Cruz). A medio camino se descansa en la llamada: “Piedra del Refresco” y allí se prueban ricos manjares de la tierra (huevos, torta, vino…) Al llegar a la cumbre, el sacerdote oficiante bendice los términos. De regreso al parque de San Lamberto, las familias y grupos de amigos preparan la comida, comen y descansan, todo ello amenizado por la banda de música. Por la tarde, desde la Cooperativa se baja en Procesión hasta la Iglesia cantando las Aleluyas y cantos de Santa Elena. Ya en la parroquia, hombres y mujeres adoran la “Reliquia”. 

El domingo, los feligreses se desplazan hasta la ermita de la Virgen de los Mártires, se celebra la Santa Misa con Homilía y música. De regreso al pueblo el ayuntamiento invita, en el pabellón, al llamado “Refresco” donde se elige mediante sorteo a las dos personas que al año siguiente serán Priores y portarán la Gira de la Virgen. Es un gran honor para los feligreses (hasta 1992 solo era tradición de hombres) portar sobre sus hombros la Gira y protagonizar las fiestas. 

El 13 de Mayo se celebra Santa Misa en la ermita de la Virgen y se encomiendan las cosechas.


Tourada, o espetáculo de verdade


A vida é um espetáculo cotidiano que só pode terminar com a morte. Lembra-te que és pó e ao pó tornarás, essa lapidar verdade bíblica ressoa na consciência de todo ser vivente que tem noção da efemeridade da existência. O que fazer diante da indiferença da morte? A vida humana é como o pó que o vento carrega, disse uma vez o poeta. Tão breve é a nossa passagem por entre os homens que não é demais repetir com D. Bosco "transierunt tanquam umbra", tudo passou como uma sombra. Hoje vives e falas entre os vivos, amanhã jazerás morto entre os mortos. No silêncio dos Campos Santos não há mais vaidade, não há mais riqueza, não há mais pobreza. Tudo é indiferente perante os túmulos que apenas lembram a histórias vagas de homens-pó.

E na história de nossa vida o que devemos fazer para merecer uma boa morte? Amar e servir a Deus. Amar e servir o próximo, por amor a Deus. Sentenças lapidares e simples, difíceis de cumprir por si sós. Não é por meios humanos que conseguimos o dom sobrenatural de amar, Deus é quem nos dá força, através da graça, para que possamos cumprir o desiderato do nosso passamento sobre a Terra. Nos ensinam os mártires, os que ardiam de amor, a afirmação da vida diante da injustiça. Morrem por amor à Verdade imutável e universal, morrem como testemunhas da Fé imprescritível que existe desde a origem do mundo. A coragem desses homens nos ensina a desprezar a vida física, quando essa tem que ser desprezada. Nos ensina a nos abraçar com a morte, quando ela paradoxalmente é o único meio de afimar a vida plena. O salário do pecado é a morte, mas Deus, em sua infinita sabedoria, despreza a morte física que tanto aflinge a humanidade. A morte, que é fruto do pecado, é a inimizade para com o Pai celeste, é poder não participar das benesses que Ele nos reservou. O católico, o homem nobre, não pode ver na morte a plenitude do fim, mas o início da verdadeira vida.

Assim temos muito a aprender no espetáculo onde se morre de verdade. A tourada compreendeu bem o drama da existência que persegue a jornada do homem. A morte é um touro bravo e enfurcido que anda no nosso encalço diariamente. A qualquer momento podemos perecer. O toureiro é o nobre que compreendeu a desprezar a morte do corpo para louvar a vida. Como os mártires, eles riem da morte que já não os assusta. Ademais, temos que estar sempre vigilantes para que não sejamos surpreendidos em pecado na hora da nossa morte. O traje de luz que os toureiros envergam são como constantes orações elevadas ao céu. O traje o diferencia de todos os homens, e são as armaduras que garantem que sua morte o encontrá belamente ornado. Assim devemos morrer, ornados da graça de Deus para podermos contemplar a sua face no coro celestial. A elegância e o garbor nos ensinam como devemos enfrentar as dificuldades, sem desespero, com temperança, com fortaleza. A estocada depois de tanta vida, nos ensina a paciência em esperar nossa vitória final. Nesses dois espetáculos, vida e tourada, podemos afirmar nossas virtudes mais sublimes, virtudes dadas por Deus, que através de nós, vence a morte e todo o mal que nos apequena e nos acovarda. 

Por Antônio Mauel
Recife, 11/02/2009