sábado, 21 de dezembro de 2013




Na audiência geral na praça de São Pedro o Pontífice falou sobre o nascimento de Jesus

Como um de nós 

Deus vem para estar connosco, ele é o "Deus connosco". E para que o povo grave bem esta realidade no coração o Papa Francisco pediu aos fiéis, reunidos na manhã de quarta-feira, 18 de Dezembro, na praça de São Pedro para o habitual encontro da audiência geral, que repetissem várias vezes juntamente com ele: "Deus está connosco".
E a praça seguiu-o, ritmando em uníssono estas três palavras. O Natal, explicou o Pontífice, recorda exactamente a escolha de Jesus de habitar no nosso mundo real, marcado por "divisões, malvadez, pobreza, prepotências e guerras". E fazendo assim tornou-se "como um de nós". Esta, continuou o bispo de Roma, é "a manifestação de que Deus se "declarou" de uma vez por todas da parte do homem, para nos salvar, para nos tirar do pó das nossas misérias, das nossas dificuldades, dos nossos pecados". Eis por que o Natal é uma "festa da confiança e da esperança que vai além da incerteza e do pessimismo".
Portanto, foi neste espírito natalício que se realizou o último encontro semanal do Papa com os fiéis no ano que está para se concluir. A próxima audiência geral será realizada na quarta-feira, 8 de Janeiro de 2014. Neste espírito deve ser interpretado o gesto de delicadeza do Papa Francisco em relação ao seu predecessor, Bento XVI, com o qual falou pelo telefone, para o saudar e desejar boas-festas.
Na catequese o Pontífice insistiu sobre a necessidade de viver o Natal fazendo-nos "pequenos com os pequenos e pobres com os pobres". Porque é "triste - observou - quando se vê um cristão que não quer abaixar-se, que se recusa a servir". A atitude correcta com a qual viver o Natal, ao contrário, é prestar atenção a quantos estão sozinhos, aos pobres, marginalizados, famintos, desabrigados, sofredores ou provados pelas guerras, em particular, as crianças. A todos eles devemos abrir "os nossos corações de modo que participem da nossa alegria", disse no final da audiência: deixemos para eles - foi o seu convite para um Santo Natal - "um lugar vazio à mesa da grande ceia da Vigília".


(©L'Osservatore Romano - 19-26 de dezembro de 2013)

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